Arthur é de Goiânia e a irmã dele contou na delegacia que recebeu uma ligação na quinta-feira (3) informando que o irmão havia passado mal durante a etapa do concurso e que havia sido socorrido para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Coronel Antonino, em Campo Grande.
Arthur teria chegado ao local do TAF por volta das 6 horas da manhã e ficou cerca de 7 horas sem comer ou beber água, até às 13 horas debaixo de um sol de 37°C. O caso foi registrado como morte natural.
A reportagem entrou em contato com a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) e a PM para um posicionamento sobre o incidente e aguarda retorno. Sobre os desmaios, a PM havia informado, na quinta-feira (3), que “apenas auxilia no processo avaliativo”.
Quaisquer questionamentos sobre eventualidades na data, horário e/ou condições de aplicação do teste cabem à banca organizadora.
“Diante da estrutura necessária para a realização deste e do fato que muitos candidatos são oriundos de outras cidades e estados, não é possível adiar ou cancelar as avaliações previamente agendadas. As etapas, dos concursos são desenvolvidas de modo a oferecer a estrutura necessária de avaliação ao candidato para que haja total transparência no processo”.
Além disso, a nota afirma que os candidatos também poderiam portar garrafas de água individuais para se hidratarem. "Logo, não é verdade que os candidatos passaram horas sem água, haja vista haver água disponível".
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