27/07/2023 às 19h50min - Atualizada em 27/07/2023 às 19h50min

Durante sua prisão, a blogueira Maria Aparecida ameaçou matar um oficial de justiça e policiais

Redação
Por Política Alagoana
Reprodução

Na última sexta-feira (21), a blogueira Maria Aparecida de Oliveira foi detida por cometer crimes de calúnia, difamação e injúria em vídeos publicados em redes sociais. Durante sua prisão, ela ameaçou membros do Poder Judiciário, incluindo a juíza Emanuela Porangaba, afirmando que iria matá-los. Emanuela tem sido alvo de uma série de vídeos desrespeitosos e ofensivos veiculados pela blogueira no YouTube, nos quais são feitos ataques pessoais e à conduta da magistrada sem apresentar qualquer prova ou investigação.

Além disso, Maria Aparecida enfrenta aproximadamente 60 processos judiciais movidos por pessoas que foram vítimas de seus vídeos difamatórios. Cerca de 40 desses processos são ações penais relacionadas a crimes contra a honra de autoridades públicas, membros dos Poderes Judiciário, Legislativo, Executivo, do Ministério Público e da Segurança Pública do Estado de Alagoas.

A blogueira também proferiu ameaças não apenas aos presentes durante sua prisão, como oficiais de Justiça, delegado, agentes da polícia civil e policiais militares, mas também a pessoas ausentes no local, como desembargadores e juízes. Essas ameaças foram registradas pelo oficial de Justiça que acompanhou a operação.

Em seus vídeos, Maria Aparecida demonstra total desrespeito às ordens judiciais, afirmando que não tem medo da Justiça e se recusando a cumprir decisões que exigem a remoção de conteúdo do YouTube ou a cessação de menções a pessoas que buscam a defesa de sua honra através do Judiciário. Ela desafia seus oponentes a processá-la, revelando uma confiança na impunidade que fica evidente em várias ocasiões.

Consequentemente, na sexta-feira, ela foi presa por decisão do juiz da 12ª Vara Criminal da Capital, George Leão de Omena. No entanto, seu pedido de Habeas Corpus foi negado pelo Tribunal de Justiça de Alagoas no sábado, dia 22, levando sua defesa a recorrer ao STJ.


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