18/01/2023 às 00h09min - Atualizada em 18/01/2023 às 00h09min

Envolvido em atentado com bomba perto do Aeroporto de Brasília se entrega

Alan se entregou na delegacia de Comodoro, em MT. Ele foi identificado pela PCDF como um dos envolvidos no ocorrido

Metrópoles
Autoridades se mobilizaram em área próxima ao Aeroporto de Brasília para desarmar uma bomba encontrada em um caminhão no local

Alan Diego dos Santos, 32 anos, um dos suspeitos de participar da tentativa de atentado com bomba perto do Aeroporto de Brasília, em 24 de dezembro de 2022, se entregou à Polícia Civil de Comodoro, no Mato Grosso. Ele foi identificado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) como comparsa do bolsonarista George Washignton de Oliveira Sousa, já preso pelo ocorrido.

 
 

Alan virou réu na Justiça pelo envolvimento com o caso, mesmo sem estar preso. Ele era procurado pela PCDF. Agora, após se entregar, será transferido para o DF, onde deve ser ouvido e permanecerá preso.

O suspeito também é apontado como um dos alvos da operação que prendeu bolsonaristas que tentaram invadir a Polícia Federal, na Asa Norte, em 12 de dezembro.


 

Na véspera do Natal de 2022, equipes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e do Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF), com apoio da Polícia Federal (PF) e da Polícia Civil (PCDF), se mobilizaram em área próxima ao Aeroporto de Brasília para desarmar uma bomba encontrada em um caminhão no local. O artefato tinha potencial de provocar sérios danos à região ou “uma tragédia”, como definiu o diretor-geral da Polícia Civil do DF, Robson Cândido, à época.

George e Alan viraram réus em 15 de janeiro após o juiz Osvaldo Tovani, da 8ª Vara Criminal de Brasília, aceitar denúncia contra os dois. O jornalista Wellington Macedo de Souza também é réu na ação. Wellington se apresentava como “Preso do Xandão”. Antes de se envolver no planejamento de ato terrorista, ele já havia sido preso por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, conhecido nos círculos bolsonaristas como “Xandão”.

As investigações apontam que Wellington usava uma tornozeleira eletrônica quando colocou um explosivo no caminhão-tanque.

O trio responderá na Justiça pelo crime de explosão, quando se expõe “a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos”. A pena é de 3 a 6 anos de reclusão, além de multa.


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