19/07/2024 às 11h07min - Atualizada em 19/07/2024 às 11h07min

Brasileira de 17 anos está entre os 50 melhores estudantes do mundo

Por Só Notícia Boa

A brasileira Millena Xavier, de Juiz de Fora, ficou entre os melhores estudantes do mundo. | Foto: Luke Garcia.

A brasileira Millena Xavier Martins, de 17 anos, entrou para a lista dos 50 melhores estudantes do mundo. Com o feito, ela vai concorrer ao “Nobel Estudantil”. Incrível!

Ativista social, pesquisadora de Inteligência Artificial (IA) e estudante do ensino médio no Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (MG), a jovem tem uma carreira de destaque.

Para chegar até a final do Chegg.org Global Student Prize, ela teve que ser escolhida entre mais de 11 mil indicações e inscrições de 176 países. O prêmio anual soma US$ 100.000 dólares e é destinado a estudantes com alto impacto na educação e na sociedade.

Trajetória de sucesso

Filha de uma professora que lecionava em comunidade carente, Millena se sensibilizou com a situação de crianças que não tinham a mesma oportunidade que ela.

Decidida em transformar a realidade, ela foi transferida para a escola da mãe aos 10 anos.

Todo o conhecimento adquirido, foi usado para criar a Autinosis, uma ferramenta de triagem de autismo por meio de IA.

Desde então, ela não parou mais e acumula prêmios e sucessos na carreira.

Fundou ONG

Millena também foi a responsável por fundar a maior ONG Olímpica do Brasil, a Prep Olimpíadas.

Com um impacto na vida de mais de 100 mil estudantes, e presente em mais de 200 escolas, a Prep Olimpíadas é um projeto social fundado para democratizar o acesso às olimpíadas científicas no País.

A criação rendeu a Millena uma vaga no Conselho da International Research Olympiad. Agora, ela é a latina mais jovem a ocupar uma vaga na instituição.

Lista da Forbes e Global Prize

E não para por aí. A garota também está na lista da Forbes como uma das mais mais jovens prodígios do Brasil na categoria Ciência e Educação.

Para isso, não foi nada fácil. “É preciso ultrapassar os limites acadêmicos que o sistema brasileiro impõe.”
O foco agora é o Global Prize. Os dez finalistas serão anunciados em setembro e o ganhador recebe US$ 100 mil (aproximadamente R$ 550 mil) e vai viajar para Nova Iorque.

Lá, fará um discurso em uma Assembleia com líderes mundiais.

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