10/09/2023 às 09h21min - Atualizada em 10/09/2023 às 09h21min

O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, assume a Presidência do G20 durante encerramento da cúpula de Nova Delhi

O Presidente Lula destaca o compromisso do país em priorizar a luta contra a desigualdade e a fome, bem como enfrentar as mudanças climáticas e promover a reforma da governança internacional

Da Redação
Por Jornalista Bruno Vital
Além da transmissão da Presidência do G20 da Índia para o Brasil, o primeiro-ministro Narendra Modi e Lula trocaram mudas de árvore, numa referência às preocupações do bloco com o meio ambiente. | Foto: Ricardo Stuckert / PR
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o martelo de madeira simbolizando a Presidência temporária do G20 durante o encerramento da 18ª Cúpula de Chefes de Governo e Estado do grupo, que inclui 19 das maiores economias do mundo, a União Europeia e agora a União Africana.
 
O Brasil assumirá a Presidência do G20 de 1º de dezembro de 2023 a 30 de novembro de 2024, com três prioridades principais: combate à fome, pobreza e desigualdade; transição energética e desenvolvimento sustentável; e reforma do sistema de governança internacional.
 

“Se quisermos fazer a diferença, temos que colocar a redução das desigualdades no centro da agenda internacional”, afirmou o presidente. “Todas essas prioridades estão contidas no lema da Presidência brasileira: ‘Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável’.”

 
O Presidente Lula destacou a importância de reduzir desigualdades, combater a fome, lidar com as mudanças climáticas e reformar instituições internacionais. O Brasil também criará duas forças-tarefa no G20 para abordar a desigualdade e a mudança climática.
 

“Precisamos redobrar os esforços para alcançar a meta de acabar com a fome no mundo até 2030, caso contrário estaremos diante do maior fracasso multilateral dos últimos anos. Agir para combater a mudança do clima exige vontade política e determinação dos governantes, e também recursos”, alertou.

 


A agenda do G20 será liderada pelo Brasil até novembro de 2024, culminando na 19ª Cúpula de Chefes de Estado e Governo em novembro de 2024, no Rio de Janeiro. A reforma da governança global também está entre as prioridades do Brasil durante seu mandato.
 

“Para assegurar que o G20 atue de forma inclusiva e coerente, o Brasil pretende organizar os trabalhos em torno de três orientações gerais. Primeiro, vamos fazer com que as trilhas política e de finanças se coordenem e trabalhem de forma mais integrada. Segundo, temos de ouvir a sociedade. A Presidência brasileira vai assegurar que os grupos de engajamento tenham a oportunidade de reportar suas conclusões e recomendações aos representantes de governo. Terceiro, não podemos deixar que questões geopolíticas sequestrem a agenda de discussões das várias instâncias do G20. Não nos interessa um G20 dividido”, explicou o presidente.

 
O G20 é composto por várias nações importantes, e a União Africana se tornou um membro permanente do grupo. O G20 foi criado em 1999 e, desde então, tem desempenhado um papel crucial na coordenação das políticas econômicas globais. O Brasil sediará a cúpula de chefes de Estado e governo do G20 pela primeira vez em 2024, no Rio de Janeiro.


*Com informações do Planalto/Gov. Federal


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