“Tudo vai depender de como está a amamentação e o desenvolvimento do bebê. Quando o aleitamento materno vai bem, o leite materno tem água suficiente, não precisa oferecer água extra até a introdução alimentar, no sexto mês de vida. Se houve algum problema e foi necessário complementar com a fórmula láctea, então é possível que o bebê precise de uma pequena quantidade de água, proporcional ao uso da fórmula, para garantir hidratação adequada e o bom funcionamento do rim e o intestino”, esclareceu a médica.
“Quando o meu filho começou a ter muitos vômitos e descobrimos que ele estava com uma estenose hipertrófica de piloro [estreitamento da ligação entre o estômago e o intestino], buscamos ajuda médica e viemos ao HGE. O atendimento tem sido muito bom, a cirurgia já foi realizada e, durante a recuperação, tenho aproveitado para esclarecer essas e outras dúvidas. Agora estamos voltando para casa com ele somente tomando o meu leite e com a sua saúde fortalecida”, disse Larisse Luane.
“A quantidade varia muito, tanto para a criança quanto para o bebê, após os seis meses de vida. Em climas mais quentes é preciso beber muita água, não esperar ter a sede, pois a sede já é um sinal de desidratação. Quando o clima está muito seco, essa necessidade também aumenta. É importante que esse assunto esteja presente durante as consultas pediátricas de rotina”, orientou Ana Carolina Ruela.
“O risco é maior quando o bebê está doente e apresenta episódios de vômitos e diarreia. Se a amamentação está regular, ele já está recebendo todos os líquidos e eletrólitos que precisa. Mas, se a fórmula láctea tem sido a opção de alimentação da criança, então uma solução de reidratação oral deve ser administrada, sempre seguindo as orientações do médico pediatra que acompanha o crescimento do bebê”, enfatizou Ana Carolina Ruela.