13/08/2023 às 10h24min - Atualizada em 13/08/2023 às 10h24min

Que Deus o Tenha! Conheça um pouco da História do Jornalista Cícero Santana o famoso Bola, que faleceu neste domingo 13 dia dos pais

Bola foi o primeiro repórter investigativo de Alagoas

Redação
Por Cícero Santana | Vital News
Foto: Arquivo Pessoal
Perfil de Um Repórter

Cícero Santana: Filho de operários, nasci em Maceió, à rua senador Mendonça, 637, Ponta Grossa. Em 1965, aos 15 anos, como "foca" e aluno do 1º ano de colégio do Sagrada Família, fui trabalhar no O Correio de Maceió (meu primeiro jornal). Foi o irmão de Valter Oliveira quem me indicou. Meu primeiro editor foi Hélio Nascimento.

Em 1966, fui o primeiro repórter a denunciar a prisão de vários jornalistas, no 1º distrito. Arlindo Tavares - Gazeta de Alagoas- fotografara um delinquente que foi espancado no xadrez e a barra pesou. Fui até a Rádio Difusora, que ficava na praça dos Martírios, e denunciei o fato. Era sábado de carnaval. Após os festejos de carnaval, eu já trabalhava na Rádio Difusora, onde fiquei até março de 1969, quando fui o primeiro repórter a documentar a catástrofe de São José da Lage.

Quando retornei daquele município, fui contratado, imediatamente, pela rádio Gazeta de Alagoas, através do então diretor artístico, Edécio Lopes. Estava com 19 anos. Na Gazeta fiz rádio, televisão e impresso, onde fiquei até 1974, quando fui para o departamento de Notícias da Rádio Progresso, depois Palmares. Em 1975, estava no Jornal de Alagoas. Saí em 1976. Retornei em 1978.

Em 1978, descobri o primeiro Cemitério Clandestino de Alagoas, graças uma informação de um amigo que dava aula de anatomia. Essa matéria me fez deixar o estado, porque o então secretário de Segurança, coronel Amaral, brincando ou não, me disse: vou mandar quebrar suas pernas, negrinho.

Me mandei para o interior da Bahia, com carta de referência do então presidente do Sindicato dos Jornalistas, Freitas Neto. Carta a ser entregue a Anísio Félix, presidente do sindicato daquele estado. Tava a safra de demissões, então me mudei para Aracajú, procurarei o amigo e publicitário Walfran Soares, dono da empresa Promoval. Lá, fui trabalhar na Tribuna de Aracajú, onde passei uns seis meses e retornei para Alagoas. Lá em Sergipe, minha primeira matéria, foi entrevistar o Papa do Diabo. Luiz Haurar.
 
Não esquentei cadeira, fui trabalhar no Repórter Semanal, de Nílton Oliveira. Era época de eleições e o prefeito de Maceió, Fernando Collor (que era superintendente da Gazeta nos anos 70 quando ali eu estive) e o Nílton, me indicou para trabalhar na campanha do Collor para Deputado Federal. Na chefia de reportagem, José Elias, secretário de comunicação do município. Na sequência, depois de um contato entre os secretários de comunicação do município José Elias e é secretário de estado da comunicação, resolveram me transferir para acompanhar os candidatos para majoritária Divaldo Suruagy para o Governo, e Guilherme Palmeira, para o senado. Terminado a campanha, os dolids ganharam e fui contemplado por um emprego na secretária da Agricultora, no setor da comunicação, tendo como chefe Roberto Vilanova e companheiro de trabalho Arivaldo Maia. vou parar por aqui, porque a história de ética e respeito ao leitor, continuará sempre. Me mandei para o interior da Bahia, com carta de referência do então presidente do Sindicato dos Jornalistas, Freitas Neto. Carta a ser entregue a Anísio Félix, presidente do sindicato daquele estado. Tava a safra de demissões, então me mudei para Aracajú, procurarei o amigo e publicitário Walfran Soares, dono da empresa Promoval.


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