21/12/2023 às 10h49min - Atualizada em 21/12/2023 às 10h49min

Crise na Saúde Municipal de Maceió: SMS despreza denúncias e indicado de João Caldas amedronta servidores

Servidores da Saúde Ameaçados e Clínicas de Fisioterapia sem Repasses Adequados em Meio a Controvérsias

Da Redação
vitalnews.com.br
Fotos: Reprodução
A tensão na saúde municipal de Maceió atinge níveis alarmantes, com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) enfrentando sérias acusações e alegações de irregularidades. Recentemente, denúncias de calotes e situações de intimidação envolvendo a SMS e clínicas de fisioterapia que prestam serviços ao município foram ignoradas, deixando servidores e terceirizados em um estado de incerteza e insegurança.

Após denúncias de calotes e situações de intimidação envolvendo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e clínicas de fisioterapia que prestam serviços ao município de Maceió, o órgão limitou-se apenas a uma nota de assessoria, sem nenhuma resposta concreta sobre o problema.

No texto, a secretaria assegura que o sistema registrará a frequência dos usuários ao serviço em tempo real, com total transparência dos dados. No entanto, a SMS não respondeu às críticas apontadas na denúncia, de que pessoas ligadas às clínicas de fisioterapia que terceirizam o serviço estão enfrentando ameaças, coações e situações vexatórias.

Além disso, outro ponto não esclarecido foi o não repasse para o pagamento desses serviços de saúde. A postura adotada pelo Diretor de Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria da SMS, Mairon Micael Soares Rocha, é intimidatória, conforme relatado por uma fonte sob condição de anonimato, gerando um ambiente de tensão e medo constante entre os terceirizados.



De acordo com outra fonte, Mairon é indicado pelo pai do prefeito JHC, o ex-deputado João Caldas, e mantém relações de amizade com ambos os políticos. Ele veio de Brasília para atuar em Maceió em um setor operacional de uma das principais pastas do município.

Membros das clínicas denunciaram que, mesmo com 100% de verba do Governo Federal, os repasses estão sendo drasticamente reduzidos, sem justificativas claras, e falta transparência sobre a gestão dos recursos. As unidades prestadoras do serviço, que tinham um teto de mais de R$ 100.000,00, estão recebendo valores extremamente abaixo, como, por exemplo, R$ 2.000,00 a 3.000,00.

Sem respostas, a Prefeitura informou que os pagamentos realizados a todos os contratados desta SMS podem ser consultados no Portal da Transparência da Prefeitura. Os prazos de análise dos dados e consequente pagamento respeitam os trâmites de supervisão, auditoria e controle e estão firmados em contrato com esses prestadores.


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