A Agência Nacional de Mineração (ANM) divulgou, na quinta-feira (14), em seu site oficial, uma série de informações, no formato de perguntas e respostas, sobre sua atuação no Caso Braskem, com relação ao desastre do afundamento do solo provocado pela mineração que afetou pelo menos cinco bairros da capital alagoana.
De acordo com o material informativo, a Braskem conta com sete novos processos tramitando na Agência para continuar explorando sal-gema em Alagoas. São autorizações de pesquisas para exploração de sal-gema em Maceió e mais duas cidades do litoral norte do estado: Paripueira e Barra da Santo Antônio. Os pedidos de autorização para continuar explorando sal-gema em Alagoas desta vez da divisa de Maceió com Paripueira até a Barra de Santo Antônio – foram protocolados na ANM em 2019, exatamente quando a empresa foi proibida de continuar minerando nas proximidades da Lagoa Mundaú. A área de interesse vai do bairro de Ipioca até a Ilha da Croa.
A informação de que a Braskem vai continuar explorando a atividade de mineração de sal-gema em Alagoas, apesar dos estragos já provocados, foi revelada pelo superintendente em exercício de fiscalização da ANM, Helder Pasti, em depoimento à Câmara dos Deputados, na audiência pública realizada na terça-feira, em Brasília.