Durante entrevista no 'Jornal da Manhã' nesta última quinta-feira, 28, Rui Palmeira, secretário de Infraestrutura de Alagoas e ex-prefeito de Maceió, lançou acusações graves contra o atual prefeito João Henrique Caldas, conhecido como JHC (PL), alegando que o chefe do executivo municipal teria "vendido a cidade para a Braskem".
As alegações de Palmeira geraram incertezas em relação aos acordos entre a prefeitura e a gigante petroquímica, levantando questionamentos éticos e legais sobre a natureza dessas transações.
Uma das transações em questão refere-se a um acordo assinado em 21 de julho de 2023, no qual a Braskem comprometeu-se a pagar R$ 1,7 bilhão à prefeitura de Maceió. Em contrapartida, o acordo, assinado pelo prefeito JHC, concede quitação total à empresa por danos ambientais decorrentes da extração de sal-gema, abrangendo passado, presente e futuro.
Rui Palmeira destacou alguns pontos cruciais durante a entrevista:
1. Quitação
Palmeira acusou JHC de conceder quitação "rasa, geral e irrestrita, irretratável e irrevogável" para danos presentes e futuros. Esse aspecto levanta questionamentos sobre a responsabilidade da Braskem em casos de incidentes futuros relacionados à extração de sal-gema.
2. Danos futuros
O secretário de Infraestrutura expressou sua preocupação com a cláusula que abrange danos futuros, comparando-a a uma situação em que um agressor estaria liberado para repetir a agressão indefinidamente. Ele destacou a temeridade dessa abordagem, considerando qualquer incidente relacionado à extração de sal-gema, direta ou indiretamente.
3. Venda de Maceió
Rui Palmeira não poupou críticas ao prefeito, acusando-o de vender não apenas áreas específicas, mas toda a cidade para a Braskem. Ele afirmou que ruas, calçadas, jardins, parques e demais áreas públicas agora pertencem à empresa, caracterizando o acordo como "o maior negócio especulativo imobiliário da história deste país".
O secretário de Infraestrutura concluiu a entrevista mencionando que o acordo é tão vergonhoso que JHC solicitou um novo acordo quando o anterior veio à tona. As acusações de Rui Palmeira colocam em xeque não apenas a gestão municipal, mas também a ética e legalidade das relações entre o poder público e a iniciativa privada em Maceió.
Veja o vídeo abaixo:
Não,sou a afavor de políticos,pra mim nem nem um presta,O Rui num foi prefeito,tanto ele com os os outro que entraram,a braskem não começou de ontem pra hj faz anos e anos, Tirando do é nosso,tanto prefeitos, governantes todos pra mim tem culpa,os inocentes são aqles que deixaram suas casas a forças pra mora sei lá onde.....MAIOR QUE DEUS NINGUÉM,A JUSTIÇA DIVINA VEM PRA TODOS.